sábado, 7 de abril de 2012

Por que utilizar Neocate Advance?

Agora, com Neocate Advance, a família Neocate tornou-se a única linha para APLV com produtos específicos para diferentes faixas etárias. Neocate Advance é uma fórmula de aminoácidos elementar e não alergênica, nutricionalmente completa, em pó, para crianças à partir de 1 ano com alergias alimentares ou distúrbios da digestão e absorção de nutrientes.

Neocate Advance é a única fórmula de aminoácidos para criançcom segurança e eficácia comprovadas em lactentes com alergias alimentares. Isenta de proteína láctea, lactose, galactose, frutose, sacarose e glúten.

Afinal as crianças com alergias alimentares crescem e por isso a família Neocate também cresceu.

Bullet

O que faz Neocate Advance ser diferente de outros alimentos?

Várias características fazem o Neocate Advance ser diferente de outros alimentos usados na alimentação de criança alérgicas, como:
  • a) Neocate Advance contém aminoácidos livres: aminoácidos as unidades de construção de todas as proteínas alimentares. Os aminoácidos de Neocate Advance são produzidos industrialmente, e não são provenientes de proteínas animais (ex: leite de vaca) vegetais (ex: proteína de soja), de forma que são considerados não alergênicos.
  • b) A fábrica de Neocate Advance é "livre de leite de vaca": na fábrica onde Neocate Advance é produzido são tomados diversos cuidados para garantir sua qualidade. Nessa fábrica não são produzidos alimentos que contenham leite, além de ser proibida a entrada de alimentos com leite, inclusive nos lanches dos funcionários.
  • c) Neocate Advance contém nutrientes balanceados para crianças à partir de 1 ano: Diferentemente de outros alimentos, Neocate Advance foi desenvolvido considerando-se as necessidades de nutrientes de crianças acima de 1 ano de idade.
  • d) Neocate Advance tem sabor mais apropriado para as crianças à partir de 1 ano: A fábrica de Neocate Advance tem mais de 40 anos de experiência na produção de alimentos à base de aminoácidos, de forma que desenvolveu tecnologia própria para o desenvolvimento de produtos à base de aminoácidos com o melhor sabor possível. Como Neocate Advance foi desenvolvido para as crianças maiores, as quais têm paladar mais exigente que os bebês, o sabor do produto foi um dos pontos chaves para o seu desenvolvimento. Além disso, devido às mudanças da composição nutricional, necessárias para sua adequação para as crianças maiores, Neocate Advance tem mais carboidratos e menos gorduras, resultando em sabor levemente mais adocicado.
Nem mesmo nos escritórios da fábrica é permitido levar alimentos com leite. Todos esses cuidados visam evitar qualquer risco de contaminação acidental do Neocate Advacne com traços de leite.


bulletTabela nutricional



"O aleitamento materno é a melhor forma de prevenir e tratar a alergia ao leite e de prevenir infecções intestinais."

NEOCATE ADVANCE

Neocate advance - 400g

A partir de 1 ano

Neocate advance é uma dieta com nutrientes em quantidades balanceadas, isenta da proteína do leite de vaca, para crianças maiores de 1 ano, sendo o único nutricionalmente adequado para estas crianças.

Neocate advance pode ser consumido no lugar do leite, em copo ou mamadeira, ou como única fonte de alimentação, quando a criança segue dieta restrita em múltiplos alimentos.

Neocate advance também pode ser consumido por sondas. Composto de aminoácidos que não causam alergia, ele possue maior aceitação e contribui para a recuperação nutricional e o crescimento da criança com Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV)


Neocate,é o que meu Baby precisa...

Desde o ano passado comecei a levar ele em um Pediatra Alergista muito bom que atendia meu primogênito quando era bem novinho. Um bom médico o problema que ele era mais especializado em alergia respiratoria do que alergia alimentar. Ele não me dava muito suporte quanto a essa questão e o que eu mais necessitava cuidados.

O meu bebê tem alergia respiratória tb mas o grave mesmo é  alergia alimentar e esse médico não me ajudava. É um excelente pediatra,daqueles que fazem a consulta valer a pena,é calmo,seguro,trata com carinho a criança,avalia muito bem,é super confiável mas pra Gutinho faltava mais. O Gutinho é um paciente exigente diante de tantos problemas rsrsrs

Busquei no livro da Golden Cross outros alergologistas,em especial algum alimentar, e perto da minha residência tinha um. Levei ele lá e graças a Deus me deparei com um médico maravilhoso,pelo menos até o momento,rs.

Ele é um Alergologista especializado em Imunologia,me deu total suporte,acho que ficamos conversando 1 hora...me ajudou com palavras de apoio,foi sincero e direto.

Me deixou arrasada quando foi direto ao me dizer que dificilmente ele tão terá cura pois ele tem alergia a tres proteinas do leite e principalmente a Caseina, um valor bem alto.

Ele disse não ter tido um paciente assim como o meu filhinho,alérgico tão grave assim ao leite,com uma taxa tão alta.

Disse que a maioria das crianças melhoram após 2 anos e até os 5 anos estão curadas quando a alergia ao leite de vaca não é tão alta e quando tb não é alérgico a caseína e a alfa lacto-albumina e a beta-lactoglobulina juntas. É alérgico a uma ou a outra.

O Gustavinho é alégico as 3.

Foi um enorme baque pra mim. Chorei muito e ainda sofro.

Ele me encaminhou ao programa do leite que um hospital aqui no RJ fornece as crianças, encaminhou meu filho ao nutricionista,gastro e pra realizar uns 30 exames de IgEs que ele ja fez.

O resultado sai dia 16 de abril e aguardo desesperadamente na esperança dele não ser alérgico a mais nenhum alimento.

Irei ver esse leite essa semana juntamente com meu esposo.

Tentamos comprar esse leite atraves da Support(empresa que a Danone comprou) que vende esse leite. É importado e caro.E está em falta no RJ o acima de 1 ano,o Advance.

Vou tentar ver tb atraves de um advogado amigo nosso que ja se propôs a nos ajudar a conseguir pelo Governo do RJ. Tentaremos de todas as formas,pois esse é o único leite que ele pode tomar,ele é medicamentoso pra quem não sabe. Sua fórmula consiste em Aminoácidos.

Parte 5

Gustavo tem 1 ano e 5 meses hoje, pesa 10 kg, tem 80 cm de estatura,tem 10 dentes(sério!rsrs ele é muito precoce!), é mais levado do que qualquer outra criança que eu conheço ou vejo por aí rs

Me deixa louca,meu marido não consegue ficar 24 hs com ele em paz pois ele apronta tanto e tanto que meu marido se desepera com medo dele se machucar rsrs fica corendo atras dele o dia inteiro!

Ele não tem medo de nada,ele se joga na escorrega, na gangorra,anda de quadriciclo,sobe escada,escala grade de berço (retirei ela do berço,e utilizo as vezes para tampar algum lugar que eu quero que ele nao passe,aí se eu deixo ela em pé,pronto! é motivo dele escalar até o último ''degrau'' rsrs).

É lindoooooo demais,chama muita atenção por onde passa,é dono de um sorriso maravilhoso,enorme, pra ele não tem tempo feio,está sempre alegre,perturbando o maninho,ele é a nossa estrelinha! tem um brilho enorme,enormeeeee!!!!!1

Ele continua com o mesmo peso há 5 meses, coriza muito, embaixo dos olhinhos dele está sempre escuro,vive com muita dermatite atópica principalmente nas extremidades e descobrimos em março que isso tudo é culpa tb da SOJA e do OVO.

Isso aí,é alérgico a SOJA e a OVO tambem,não como  ao leite que é o nivel gravíssimo, a soja e ovo pertence a Classe II.

Desde março excluimos esses alimentos dele.

Infelizmente estou mais desesperada que antes. E agora, não acho quase nada mais para oferecer a ele.Preciso de ajuda.Apoio psicológico tb.


Alergia à Proteína do Leite de Vaca e intolerância à lactose são diferentes.

Intolerância à lactose é a dificuldade do intestino de digerir a lactose, que é um açúcar do leite e que não provoca alergia. Embora os sintomas possam ser parecidos, é importante saber diferenciar a alergia da intolerância, pois os tratamentos são diferentes.



Alergia à proteína do leite de vaca (APLV)
O que é?Reação alérgica à(s) proteína(s) do leite de vaca
Em que idade é mais comum?Muito mais comum em crianças, especialmente em bebês. Adultos raramente têm alergia à proteína do leite de vaca.
Quais os sinais e sintomas?Um ou mais dos seguintes sintomas: vômitos, cólicas, diarréia, dor abdominal, prisão de ventre, presença de sangue nas fezes, dermatites (vermelhidão na pele, descamação, pequenas bolhas e “pele grossa”), problemas respiratórios (asma, chiado no peito e rinite) e emagrecimento. Podem ocorrer em minutos, horas ou dias após a ingestão de leite de vaca ou derivados, de forma persistente ou repetitiva.
Como é feito o diagnóstico?Pelo médico, por meio da observação dos sintomas. Alguns exames podem ajudar, mas o diagnóstico é confirmado apenas pelo “teste de desencadeamento”, que consiste na observação da reação do paciente à retirada do leite de vaca e derivados com posterior reintrodução desses alimentos.
A mãe pode continuar amamentando o filho no peito?SIM, e DEVE. Neste caso, a mãe que amamentar deve seguir uma dieta especial, sem leite de vaca e derivados, sempre sob a orientação de um médico ou nutricionista.
Se o bebê não estiver mais mamando no peito, é preciso que ele siga alguma dieta especial?SIM. É necessária a exclusão completa do leite de vaca e seus derivados, além de todos os alimentos preparados com leite. ATENÇÃO aos alimentos industrializados, que podem conter leite ou ingredientes derivados (como, por exemplo, caseína, caseinato, soro do leite  ou proteínas do soro).
É preciso dar algum leite ou fórmula especial?SIM, apenas para os bebês que não estiverem sendo amamentados. O médico irá indicar umadieta especialmente desenvolvida para alergia alimentar.
ATENÇÃO – leite de cabra ou de outros mamíferos (ovelha, búfala) também podem causar reações alérgicas e não são indicados para APLV.
O bebê voltará a ter uma vida normal?Metade das crianças com alergia à proteína do leite de vaca melhora por volta de 1 ano de idade. A maioria (90%) está curada ao completar 3 anos. São poucas as pessoas que continuam alérgicas por toda a vida.



Intolerância à lactose
O que é?Dificuldade do organismo para digerir e absorver o açúcar do leite (lactose)
Em que idade é mais comum?É mais comum em adultos do que em crianças. Com o avançar da idade, existe uma tendência natural ao desenvolvimento da intolerância à lactose.
Quais os sinais e sintomas?Diarréia, cólicas, distensão abdominal (barriga estufada) e náuseas são os mais comuns e podem ocorrer em minutos ou horas após a ingestão do leite de vaca.
Como é feito o diagnóstico?Pelo médico, por meio da observação dos sintomas. Em alguns casos são solicitados exames específicos.
A mãe pode continuar amamentando o filho no peito?SIM. O leite materno deve ser sempre o principal alimento oferecido ao bebê. É muito raro ocorrer intolerância à lactose durante o aleitamento materno.
Se o bebê não estiver mais mamando no peito, é preciso que ele siga alguma dieta especial?SIM, quantidades pequenas de leite de vaca e seus derivados geralmente são toleradas, sendo permitido o consumo de alimentos que contenham um pouco de leite, como bolachas, bolos, entre outros.
É preciso dar algum leite ou fórmula especial?SIM, apenas para os bebês que não estiverem sendo amamentados. Para crianças até 1 ano, utilizar fórmulas especiais isentas de lactose. Acima de 1 ano, produtos com baixo teor de lactose são bem tolerados.
O bebê voltará a ter uma vida normal?A maioria das pessoas continua com intolerância à lactose por toda a vida.Mas, se o bebê tiver intolerância à lactose provocada por uma diarréia prolongada, talvez melhore após algum tempo e, então, poderá voltar a consumir leite de vaca.

De Olho no Rótulo!!!!

Alimentos que NÃO PODEM ser consumidos




Achocolatado com leite em póLeite condensado
Bebida lácteaLeite evaporado
Biscoitos e bolachas com leiteLeite de cabra
Bolos e pães com leiteLeite fermentado
Cereais com leiteLeite fluído, leite em pó
ChantillyLeite integral ou desnatado
Chocolate (com leite ou ao leite)Leite semi-desnatado
CoalhadaLeite maltado
Composto lácteoManteiga, margarina com leite
Creme azedo, creme de leiteMolho branco
Doce de leitePetit Suisse
“Ëngrossantes”com leiteQueijos (todos), queijo ralado
Fórmula infantil a base de leiteQueijo de cabra
IogurtesSorvete com leite

Ingredientes que PODEM CONTER leite de vaca

Ingredientes que PODEM CONTER leite de vaca



Aroma de queijoSabor caramelo
CaseínaSabor creme da Bavária
CaseinatoSabor creme de coco
LactoalbuminaSabor de açúcar queimado
LactoglobulinaSabor de manteiga
LactoseSabor iogurte
LactuloseSabor leite condensado
Proteínas do soroSabor queijo
Soro de leiteWhey protein
Sabor artificial de manteigaSoro de Manteiga

Parte 4

Entrei em desespero depois do resultado. Fiquei em choque. Chorava noite e dia,entrei numa paranóia sem fim e confesso que ainda estou assim.

Eu,meu esposo,minha mãe,minha cunhadas estudamos muito sobre o caso dele e entedemos o tamanho da gravidade. Tivemos que conversar sério com nosso outro filhote,o Guilherme,que tinha na época 5 aninhos,sobre tomar leite,yakult,toddynho,biscoitos de todos os tipos,paes,bolo,tudo que leva leite e seus derivados e também traços de leite. Observamos até que remédios, produtos de banho como xampu,condicionador,um hidratante,um simples sabonete,tudo pode ter leite e fazer mal a ele.

Reeducamos nosso filho quanto aos cuidados que ele deveria ter com seu irmãozinho sobre tudo e principalemnte alimentação. Graças a Deus,a Nossa Senhora,meus Santos de devoção,tivemos e temos muito apoio das pessoass que nos cercam,as pessoas próximas da gente sabe do quanto a alergia alimentar dele é grave.

Voltei nos pediatras e todos mandaram iniciar leites de soja,como Aptamil,Pregomim,etc.

Busquei outros nomes também como Nan Soy,SoyMilke,sucos de soja,marcas da Olvebra- tudo de soja(chocolates,leite condensado,snacks...)enfim,fiquei mais calma pq ele não ia ficar tão longe dos alimentos que meu outro filho come. Eu,minha mãe e minha cunhada fazíamos a festa na loja Mundo Verde ( especializada em alimentos saudaveis,organicos,orientais,integrais,fitoterápicos...) que vende produtos sem leite, a base de soja. Comprávamos muitaaa coisa toda semana.

Busquei muito conhecimento sobre esse assunto na internet, em lojas especializadas, no Instituto Girassol também...

Enfim...

No dia 20 de outubro,sete dias antes dele fazer 1 aninho, aconteceu algo que até hoje me emociono ao contar e que mudou a minha vida completamente.

Gustavo teve 2 paradas respiratórias por contato ao leite. Eu disse,contato.

Meu outro filho de 5 aninhos,estava bebendo Nescau e o Gutinho derrubou o copo e tomou um banho de leite. Confesso que sabia da gravidade do caso dele mas quando ingerido,pelo contato não. Peguei ele rapidamente, dei um banho, ele não parava de chorar,ele inchou,inchou,inchou muitooo,rosto inteiro,os olhinhos ficaram bem pequenos,estava com o corpo,rosto todo muito vermelho,passado uns 5 minutos ele nao tinha mais voz pra chorar,eu dava o anti-histamínico pra ele e ele botava pra fora,pois a glote dele estava fechando e ele estava entrando em choque anafilático.

Meu esposo não estava em casa,estava de serviço,ele é Militar,eu não dirijo, só ele,chamei minha mãe pois ela morava bem perto de mim, e ela precisava ficar com meu outro filho. Um vizinho me ajudou e aqueles minutos eram os piores momentos da minha vida,meu bebê ficava me olhando como que tivesse pedindo ajuda, com aqueles olhinhos lindos,de anjo...foi horrivel,triste,não posso lembrar,me faz muito mal.Sofro muito lembrando do que ele passou.

Deram adrenalina nele,cortisona,ranitidina,hizina,aiiii tanto medicamento,pensei que ia perder meu filho,meu bem precisoso,a minha vida e isso não desejo pra ninguem. É doloroso demais ver seu filho,seu bebêzinho correndo risco de morte por causa de uma grave alergia alimentar. Eu dou a minha vida pela dos meus filhos. Eles são tudo que eu tenho. São a minha vida. Eu morro se eu perder eles.

Ele ficou internado mais 1 dia e graças a Deus teve alta,estava ótimo,sapecaaaaaaa demais como sempre.

Gustavinho Henrique fez 1 aninho dia 27/10/2011, fiz uma torta sem leite que li no livro que o Instituto Girassol forneceu, enfim, apesar de estar triste pois ver meu bebê perder peso e ter que restringir sua alimentação é horrivel, pelo menos alimentos de soja ele podia.

Alergia à proteína do Leite

Alergia à proteína do leite de vaca (APLV) e seus sintomas

A alergia ao leite de vaca (APLV) é uma reação alérgica às proteínas presentes no leite de vaca ou em seus derivados. Isso ocorre, porque assim que os bebês nascem, seu intestino ainda está imaturo e a ingestão dessas proteínas pode iniciar um processo de inflamação no aparelho digestivo.


A alergia ao leite de vaca atinge cerca de 5% dos bebês e crianças com emnos de 3 anos, já os adultos, raramente têm a doença.


Os sintomas mais comuns são: diarréia, prisão de ventre, irritabilidade, refluxo, vômitos, vermelhidão na pele, perda de peso, chiado, entre outros.

O que é alergia ao leite

Alergia ao leite de vaca (APLV) é o tipo mais comum de alergia alimentar (AA)


Alergia alimentar (AA) é a reação adversa (despropositada, inesperada, anormal) do sistema imunológico (sistema de defesa do organismo) às proteínas dos alimentos. A ocorrência de alergia alimentar vem aumentando no mundo como um todo. Estima-se que 6% das crianças menores de três anos e 3,5% dos adultos apresentam algum tipo de alergia alimentar.
Os oito alimentos mais alergênicos são: leite de vaca, soja, ovo, trigo, peixe, frutos do mar, amendoim e castanhas. Para os bebês que não têm leite materno disponível, a Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) é a mais complicada de ser tratada, visto que o leite é o principal alimento nesta fase da vida, tendo um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento da criança. Por esta razão, os esclarecimentos a seguir utilizarão como exemplo a APLV, embora os sintomas, diagnóstico e tratamento das alergias a outros alimentos sejam parecidos, mudando-se apenas o alimento responsável por ocasionar a alergia.
Na APLV o organismo da criança não reconhece uma ou mais proteínas do leite de vaca (caseína, alfa-lactoalbumina e beta-lactoglobulina) e reage a elas.

- mediadas por IgE
As reações mediadas por IgE são denominadas destas forma, pois o organismo produz anticorpos específicos do tipo IgE para os alérgenos alimentares. No caso da APLV, o organismo produzirá anticorpos IgE específicos para as proteínas do leite de vaca que a criança é alérgica. Elas são consideradas imediatas, pois os sintomas aparecem logo após o contato com o alimento. Os sintomas mais comuns neste caso são: diarréia e vômito em jato, edema de lábio, língua ou palato (céu da boca); urticária (empipocamento do corpo), asma, rinite e anafilaxia (coceira, dificuldade para respirar, fechamento da glote = garganta). Os exames de sangue (RAST) e de pele (prick teste) podem ajudar na investigação, pois estes exames pesquisam anticorpos IgE.

- não mediadas por IgE (também conhecidas como mediadas por células)
As manifestações não mediadas por IgE (ou mediadas por células) são aquelas em que o organismo não produz anticorpos IgE específicos. Nestes casos a reação é mediada por outras células. O grande diferencial deste tipo de reação clínica é que os sintomas são tardios, podendo aparecer horas ou dias após a ingestão do leite ou do alimento que a pessoa é alérgica. Além disso, não é possível diagnosticar a alergia através dos exames de sangue (RAST) e de pele (prick teste), uma vez que nestes exames verificam apenas os anticorpos IgE. Os sintomas mais comuns neste caso são: inflamação do intestino acompanhada de diarréia com sangue ou não, vômito (não imediato à ingestão do leite), dores na região abdominal, assaduras e vermelhidão perianal, recusa alimentar, irritabilidade e choro excessivos, baixo ganho de peso. Pode ocorrer também constipação intestinal (intestino preso, fezes ressecadas).

- mistas (envolvem as duas acima)
Algumas crianças podem apresentar os dois tipos, denominadas como manifestações mistas. Nestes casos, podem surgir sintomas imediatos e tardios à ingestão do leite. Os mais comuns são: refluxo, dores abdominais decorrentes da gastrite, dores na região do peito decorrente da esofagite, asma e dermatite atópica (ressecamento com ou sem descamação e lesão da pele). 
Quadro resumo sobre os diferentes tipos de reação
Tipo de alergiaMediada por IgEMista (IgE + outras células)Não IgE mediada (mediada por células)
(início rápido dos sintomas: minutos a 2 horas após contato com o leite)(início tardio)(início tardio)
Sintomas sistêmicos (gerais)Choque anafilático, anafilaxia induzida por exercício dependente de alimento  
Sintomas na peleUrticária, angioedema, rash, morbiliforme, urticária aguda de contato, ruborDermatite atópicaDermatite herpetiforme (lesões pápulo-vesiculares crônicas)
Sintomas relacionados ao aparelho digestivoSíndrome da alergia oral orofaringe), alergia gastrintestinalEsofagite e gastrinterite eosinofílica alérgicaProctocolite
Enterocolite
Cólica do bebêImediata  
Sintomas respiratóriosRinoconjutivite aguda, broncoespasmoAsmaHemossiderose (sd Heiner) = S. respiratótia APLV (↓ crescimento, anemia, etc)
Adaptado de Wegrzyn & Sampson. In: Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar, 2007.

A APLV é difícil de ser diagnosticada e, mesmo que o paciente possua um dos sintomas citados, não necessariamente a causa será a alergia alimentar. Há outras doenças cujos sintomas são parecidos e podem confundir com APLV, como por exemplo: 
- refluxo (bebês que golfam e vomitam com muita freqüência) pode ser normal, pode ser ocasionado por um problema no amadurecimento dos órgãos (estômago, esôfago, etc), pode ser por alergia ao leite de vaca, etc; 

- dermatite atópica (vermelhidão, ressecamento e coceira na pele) pode ser ocasionada por alergia a ácaros, por ressecamento da pele, por alergia a alimentos, etc; 

- cólicas (irritabilidade e choro excessivos) podem ser normais, por alguma dor ou desconforto decorrente de refluxo, por alergia ao leite, etc. 
O diagnostico da APLV deve ser feito com base em:

- investigação minuciosa da história clínica da criança; 
Na investigação minuciosa da história clínica, o médico verifica:
  • Alimento suspeito: quais alimentos os pais percebem que, quando ingeridos, causam os sintomas.
  • Tempo de latência: quanto tempo depois de consumido o alimento o bebê começou a ter sintomas.
  • Menor quantidade necessária – Quanto deste alimento o bebê consumiu para iniciar os sintomas
  • Freqüência e reprodutibilidade da reação: sempre que o bebê consome determinado alimento aparecem os sintomas, ou não. São sempre os mesmos sintomas, ou às vezes surgem sintomas diferentes.
  • Episódio mais recente: quando foi a última vez que a criança apresentou sintomas após a ingestão do alimento.
  • Descrição das reações: se surgem logo após a ingestão do alimento suspeito ou demora para aparecer. Como são estes sintomas, por ex: Sintomas de pele: como são, se tem coceira, descamação, em que local do corpo que aparece. Sintomas intestinais: qual a consistência das fezes, se tem sangue ou não, quantas evacuações por dia,
  • Tempo de aleitamento materno, idade de início dos sintomas e da introdução do leite de vaca e de novos alimentos, se o bebê recebeu leite de vaca no berçário.
- associação com RAST e/ou PRICK TEST (quando for alergia mediada por IgE ou mista);


Quando há suspeita de alergia mediada por IgE ou mista, o RAST e o prick test podem auxiliar.
RAST é o exame de sangue utilizado para verificar a presença de IgE específica para determinado alimento. Seus resultados são classificados em classes (1, 2, 3 e 4) e são considerados positivos apenas os resultados nas classes 3 e 4.
 

PRICK TEST é um teste realizado na pele. O médico faz pequenas escoriações na pele do antebraço com uma lanceta (“agulha”), e coloca substâncias extraídas dos alimentos ou outros alérgenos. Após 20 minutos começa a observar se há reação alérgica nos locais onde aplicou os alérgenos. Quando há reação, surge uma pápula e o tamanho desta pápula indica se há uma reação mais ou menos forte. 

Ambos (RAST e PRICK TEST) só são válidos para quem tem alergia mediada por IgE (ou mista) e não fecham o diagnóstico de alergia (mesmo nas IgEs!), apenas verificam a sensibilidade do indivíduo ao alimento. Portanto, os resultados destes testes devem ser usados sempre em conjunto com a história clínica e com o teste de provocação oral.   

- dieta de exclusão do leite de vaca;
A dieta de exclusão (também conhecida como dieta de eliminação) trata-se de uma dieta onde o alimento suspeito de ocasionar a alergia é completamente eliminado da dieta. Por exemplo, se a suspeita é de APLV, o leite de vaca e todos alimentos que podem conter proteínas do leite de vaca (por exemplo bolachas, pães, manteiga, bolos, panqueca, queijos, iogurtes, etc) são retirados da dieta. 

Em casos de bebês com suspeita de APLV, recomenda-se a continuidade do aleitamento materno e que a própria mãe faça a dieta de exclusão. Neste caso, como a mãe retira da sua alimentação todos os alimentos que contêm leite, e o leite é uma importante fonte de cálcio, é importante que a mãe utilize um suplemento de cálcio.

Caso a mãe não esteja amamentando, recomenda-se a substituição do leite materno por fórmulas ou dietas especializadas à base de proteínas extensamente hidrolisadas (contêm peptídeos) ou à base de aminoácidos. 

Segundo as Sociedades Européias de Gastroenterologia e Alergia Pediátrica, a Academia Americana de Pediatria e o Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar, não é recomendado o uso de fórmulas ou bebidas de soja para bebês menores de 6 meses, devido ao alto risco de desenvolver alergia à soja e à presença de substâncias na soja cujos efeitos em bebês ainda não foram completamente estudados.

Estas sociedades médicas também não recomendam fórmulas ou bebidas de soja para bebês e crianças com APLV e sintomas não mediados por IgE ou mistos (por exemplo: vômitos, regurgitações, diarréia, constipação, sangue nas fezes, dermatite atópica, entre outros). Sendo assim, a soja só tem indicação para os bebês com alergia mediada por IgE e acima dos 6 meses de vida. 

Quando a criança já estiver consumindo outros alimentos é importante atentar-se sempre ao modo de preparo das receitas, ter cuidado com contaminação cruzada e ler atentamente os rótulos dos produtos industrializados (ler matéria sobre rótulos).

É possível preparar alimentos como tortas, bolos, pães, bolachas, sobremesas, etc. sem leite de vaca (veja a sessão receitas). O oferecimento de alimentos alternativos garante uma alimentação variada, evita a monotonia, favorece o convívio social e previne transgressões. 
Vale-se ressaltar que a dieta não deve ser feita com a exclusão de muitos alimentos, apenas dos realmente associados à alergia.  Restrições muito rigorosas podem levar a desnutrição, déficit de crescimento, deficiência de nutrientes importantes como cálcio, ferro, vitamina B12, zinco e, consequentemente, anemia, osteopenia (enfraquecimento dos ossos), baixa resistência, etc.  

O monitoramento do peso e altura da criança deve ser realizado todo mês. Se seu bebê não estiver engordando ou crescendo como esperado pode ser um sinal de que a alimentação não está adequada ou que ele ainda está mantendo a alergia a algum dos alimentos de sua dieta, pois:

- as fórmulas de soja podem causar alergia em até 6 de cada 10 bebês com APLV,
- as fórmulas ou dietas extensamente hidrolisadas (de peptídeos) ocasionam alergia em 1 de cada 10 bebês com APLV,
- somente as fórmulas ou dietas de aminoácidos são toleradas por 100% dos bebês com APLV. 

Esta dieta de exclusão deverá ser realizada por 1 a 6 semanas. Se neste período o paciente não melhorar, deve-se verificar:

- se houve algum erro – neste caso a dieta deverá ser corrigida;
- se a fórmula que a criança consome pode estar também ocasionando alergia – neste caso deve mudar para uma fórmula ou dieta com menor chance de ocasionar alergia;
- se nenhum dos casos acima ocorreu, provavelmente a criança não tem APLV, e o médico deverá investigar outras doenças.

Mas se após as 1 a 6 semanas de dieta de exclusão a criança estiver melhor, o teste de provocação oral (TPO) deverá ser realizado.

O TPO consiste na oferta de alimentos e/ou placebo em doses crescentes e intervalos regulares, sob supervisão médica, com concomitante monitoramento de possíveis reações. Se a criança não apresentar reação alérgica, há duas possibilidades:

- os sintomas não eram ocasionados por alergia alimentar, e sim por alguma outra doença;
- a criança apresentava alergia alimentar, porém desenvolveu tolerância (cura) durante as semanas de dieta de exclusão.

Se por outro lado o TPO desencadear alguma reação alérgica, o diagnóstico da alergia alimentar está confirmado.

Obs.: No caso dos bebês amamentados ao seio, o TPO também deve ser realizado. Neste caso, a mãe continua amamentando, faz a dieta de exclusão por 1 a 6 semanas, e volta a consumir leite de vaca após este período, observando se ocorrem sintomas no bebê.


O tratamento da APLV consiste na realização da dieta de exclusão por no mínimo 6 meses. O sucesso do tratamento das alergias alimentares depende do adequado seguimento da dieta. Quase sempre a APLV tem cura! Grande parte dos pacientes desenvolve tolerância ao alimento após 2 anos de idade. Para verificar se houve este desenvolvimento de tolerância, novos TPOs deverão ser realizados a cada 6 a 12 meses. Portanto, seja paciente, apesar da dieta de exclusão ser muito difícil, ela poderá garantir a cura da doença e uma vida futura sem restrições alimentares.
 
 

fonte: site http://www.alergiaaoleitedevaca.com.br/

Parte 3

Infelizmente os resultados foram extremamente altos.

Eis o resultado:

Dosagem de IgE : 636.00

IgE Beta-Lactoglobulina : 42.0

IgE Alfa- Lactoalbumina : 43.6

IgE Caseína : 75.5


É inevitável. Filho doente causa uma sensação tão difícil de controlar… o chão é o primeiro a sumir.
A cabeça pensa besteira, o coração entra em descompasso, mas não podemos parar.

Foi e é extremamente angustiante, triste demais para mim. Já entrei em paranóia,hoje estou um pouco mais calma. Confesso que hoje estou calma. Amanhã já não sei. Cada dia é um novo aprendizado.
Sim,descobri que sou mamãe de um bebêzinho com APLV ( Alergia a Proteina do Leite da Vaca ),essas 3 aí acima que são as proteínas do leite.

Parte 2

Chegando ao Pneumologista, esse excelente médico que Papai do Céu me enviou,ele percebeu assim como eu, que estava tudo muito estranho realmente e que todas as radiografias batidas do meu filho, nenhuma(pasme!)apresentava Pneumonia. Sim. Meu filho tomou altas doses de remedios fortíssimos atoa. Ele realmente tinha uma bronquiolite e asma,mas nao era tão forte assim.

Primeiro ele me acalmou e passou um remedio pra sugar todos esses antibioticos que ofereceram ao organismo fragil dele e depois mandou que eu desse o Singulair Baby(um remedio super caro,mas que pra mim foi uma benção;serve para crises alérgicas). Compramos 3 caixas e ele tomou direitinho.

As crises pararam um pouco, mas a irritabilidade,perda de sono,tosse,coceiras,não.

Voltei ao Pneumologista e ele me pediu que procurasse uma alergista para avaliar ele melhor pois tinha algo errado aí, e que se acaso o Gutinho passasse mal novamente com esses mesmos sintomas que era pra eu NÂO levá-lo a nenhuma emergencia e sim ligar pra ele pois iam fazer o diagnostico errado novamente e isso ia prejudicar de vez meu pequenino. E graças a Deus ele não mais teve essas crises.

Assim que ele completou 6 meses introduzi novos alimentos a ele aos poucos.

Papinhas salgadas,doces e aí um belo dia resolvi dar Mucilon com leite Ninho. Bom...ele vomitou tudooo na mesma hora. Não inchou,não aconteceu nada,apenas o vômito. Na minha cabeça pensei '' bom,o estômago dele não deve aceitar,o do meu marido eh assim tb,deve ter puxado ao pai'' mas na verdade mal sabia eu que ele tinha uma grave alergia alimentar.

Tentei mais umas 2 vezes em outros dias e aconteceu o mesmo. Dava biscoitos e comecei a perceber que ele ficava muito vermelho principalmente ao redor da boca e extremidades(olhos,orelhas..). Estranho,pensava eu.

Com 7 meses levei ele a uma festa junina de familia e minha tia perguntou se eu nao queria dar a ele canjica. Eu na inocencia aceitei,pra mim normal,se ele nao gostasse ele nao ia aceitar e eu nao ia insistir. Na terceira colher percebi que os labios dele incharam muito e foi piorando,piorando,piorando parecia aqueles lutadores de boxe quando tomam um soco bem dado na boca. Corremos pro hospital, aplicaram anti-histamínico e ele aos poucos foi melhorando,melhorando... a medica disse que provavelmente era alérgico ao leite e mandou que eu conversasse urgente com o pediatra dele.

Levei ele rapidamente em um pediatra da minha lista(ainda ia encontrar um pediatra que me desse total suporte,eu tinha fé), e ele me encaminhou para uma clinica aqui no RJ especializada em testes alérgicos.

Parte 1


Durante os 6 primeiros meses do meu filho, percebi que o sistema respiratorio, sistema nervoso, pele e olhos dele,apresentava alguns sintomas que para mim não eram normais. Primeiro a pele dele vivia vermelha,coceira o tempo todo,urticaria,dermatite principalmente entre as dobras do braço. Ele tambem tinha muita irritabilidade ao dormir, perda de sono, não dormia 30 minutos direto, acordava o tempo todo. Os olhinhos dele viviam lacrimejando, vermelho, com circulos escuros em volta. O nariz escorria o tempo todo, espirrava, tossia, tinha crises de bronquite, chiava muito o peitinho, vivia gripado com a respiração muito dificil. Mas o que me deixava com a certeza que algo estava muito errado era o peso que nao aumentava de jeito algum.

Eu amamentava exclusivamente e ele adoraaaaava mamar. Pelo menos eu me sentia muito melhor por isso. Ele não é alérgico ao meu leite.

Após diversos episódios de ir a hospitais por causa de incansáveis vômitos,chiados no peitinho,narriz escorrendo,tosse,rouquidão e até algumas vezes febre, sempre após exames de sangue e de RX os médicos me diziam que ora era pneumonia,ora bronquite,ora bronquiolite e toma de antibioticos fortes,isso varias vezes seguidas desses episodios,ou seja, 2x no mesmo mês, ou 1 em cada mês,isso tudo em menos de 6 meses de vida.

Eu achava que algo estava muitooo errado,isso não era normal. E meu bebê não podia ficar recebendo tantas doses de antibioticos assim!!!!!!!

E o peso então que não aumentava nunca? Sabe as respostas dos medicos? Prematuridade. Que isso era normal em bebês que nascem muito prematurinhos,ainda mais o meu de 30 semanas. Tudo bem. Concordo que até seja um pouco disso,mas esses sintomas nada tinha  a ver com prematuridade. Ou será que tinham tb? Bom,não sei. Eu só sei que graças a Deus fui atendida numa dessas idas a pronto socorros,emergências(isso acontecia o tempo inteiro)que encontrei uma medica que assim como eu achou completamente estranho seguidas pneumonias,bronquiolites,bronquites e mandou que eu procurasse urgente um Pneumologista Pediátrico. E foi aí que tudo começou a clarear para mim.

Ah e durante esses 6 meses meu filho não tinha um pediatra só, eu não me prendia a uma única opniao mesmo porque eu sentia que algo estava errado e tinha muito medo de não descobrir a tempo o que estava realmente acontecendo com meu babie.

Os sintomas iniciais...

Olá! Hoje vou resumir um pouco sobre o inicio da descoberta da alergia alimentar do meu principezinho. Graças a Deus que me fez ser uma mãe zelosa pois se eu não fosse tão preocupada com o bem estar dos meus filhos,tão neurótica(sim eu sou um pouco!rs) seria muito pior hoje.

PS: A descoberta da alergia alimentar no inicio pode ter cura mais rápido.

Alergia Alimentar

 Amamentei exclusivamente meu principe até os os 6 meses e durante esse tempo meu bebê apresentou uma serie de fatores que me levaram a uma unica certeza: Meu pequeno guerreiro tem uma grave alergia alimentar.

Amanhã conto detalhadamente como tudo começou e do meu desespero com a descoberta.

Meu Bebê Prematuro


Meu forte guerreiro nasceu dia 27/10/2010 na Marinha, no Hospital Naval Marcilio Dias, no RJ, de apenas 7 meses.

Veio da minha segunda gestação. Foi super dificil por uma serie de problemas meus de saude. Tive infecção urinaria grave, contrações todo o tempo, ruptura no saco gestacional, perda de liquido amniotico desde o incio da gestação, dentre outros. Tive duas internações durante a gravidez.

Quando completei 30 semanas tiveram que me internar pois após uma ultra detectaram que minha placenta havia amadurecido mais do que o normal e envelhecido muito,chegando ao grau III de maturidade e não tinha quase nenhum liquido amniotico mais. Meu bebêzinho poderia morrer a qualquer momento.

Meu bebê prematuro nasceu de 32 semanas pesando 2,225 kg e 44 cm de parto cesárea. Nasceu grande pelo tempo de gestação mas precisou ficar na UTI Neonatal por causa do seu pulmãozinho que ainda não estava amadurecido.

Depois do nascimento, o meu Gustavinho foi imediatamente transferido para a UTI, impedindo eu e meu marido de tocar ou pegar ele no colo.

Eu por causa da anestesia geral, nem cheguei a conhecer o meu principe no momento do nascimento, o que tornou a primeira visita ao meu bebê na UTI, num momento muito doloroso.


A primeira visita a ele foi feita apenas pelo meu marido, e a minha só algumas horas mais tarde pois não me deixaram.Como eu sofri... E este momento ficou marcado na nossa memória como um momento de choque, de angústia.....


Sinto que, desde que o meu filho nasceu e foi imediatamente para a Neo (onde esteve 8 dias), entrei num mundo diferente do qual só saí quando ele teve alta. Mundo não - planeta. A nossa vida era aquela neo - o que existia era toda aquela ânsia que partilhávamos com as restantes mães. Tudo parecia diferente da vida "normal". Senti que entrei para um outro planeta em que a minha vida e sentimentos eram outros. Até o sol parecia brilhar de forma diferente quando de lá saía. A linguagem em que eu falava com a família, com os militares enfermeiros, médicos e com as outras mães eram tão diferentes...

Eu e meu marido vivenciamos 8 dias de luta de nosso valente na UTI. Ele forte demais passou por esse milagre da vida já tão pequenino...

Doeu muito não poder pegá-lo assim que nasceu. Ver o meu pinguinho de gente através da incubadora, rodeado de fios, sondas, monitores, usando tubo, cpap, hood (mecanismos para ajudá-lo a respirar) foi desesperador.

Vê-lo com cateter venoso, vê-lo fazer transfusão de sangue acabava comigo,me fazia sofrer mais do que tudo nesse mundo.

Tirei leite pra ele pela primeira vez dia 01/11. Ele tomou pela sonda. Dia 03/11 ja o amamentei no seio, e este foi um dos dias mais felizes da minha vida!!! A força que ele me passava através dos seus pequenos olhos me deixava fortalecidaaaa!!! Aliás que lindos olhinhos gente!!!

Meu filho evoluía excelente a cada dia. O meu amor absoluto,o de meu marido, de minha mãe, minhas cunhadas, enfim da familia em si, o ajudaram a se curar rapidamente e hoje ele já esta em casa.

Ele teve alta dia 05/11,forte e guerreiro.Ele ficou na UTI exatamente 8 dias. Um período tão curto e ao mesmo tempo tão intenso. O mais intenso das nossas vidas, capaz de nos mudar por fora e sobretudo por dentro. Tudo mudou.

Em 8 dias apenas, crescemos mais nas nossas vidas do que em mais de 30 anos enquanto Robson e Valesca. Tornamo-nos diferentes, mais ser humanos. Isso é uma certeza.

Ele é um menino valente, felizmente, apesar de pequenino não teve complicações, é um menino lindão, e é o meu orgulho e de meu marido, que apesar do susto estamos muito agradecidos a Deus pela dádiva do meu filho.

Só tenho a agradecer a Deus, Jesus, Nossa Senhora, Santos e Anjos (do céu e da terra)que de alguma forma ajudaram na minha gestação, nascimento, cura e vida de meu bebê. Não devemos perder nunca a ESPERANÇA pois JESUS tudo pode curar!


Hoje jamais esquecerei de toda equipe da Neonatologia do Hospital Naval Marcilio Dias, eu agradeço em nome da nossa família por terem cuidado do nosso tesouro.




VENCEMOS!!!!!!!!!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Amor de Mamãe, Papai e Irmãozinho!


Olá, este é meu grande amor e se chama Gustavo Henrique. Tem hoje 1 ano e 5 meses.
Ele é um lindo e levado bebê. Não conheço bebê mais sapeca e esperto que esse risonho aí!!! Ele nos encanta muito e muito a cada sapequisse e inteligência. Mas o que chama muita atenção também é sua valentia. És um verdadeiro guerreiro desde que nasceu. E que a partir de hoje contarei como toda sua luta começou desde o aconchego dele em meu ventre até os dias de hoje.

Te amo muito meu lindo, apaixonante e vitorioso!!!